Meu Tiida hoje está com 1600km. O que eu fiz foi seguir a recomendação do meu antigo carro que achei mais sensato. Eu tirei o carro 0km da concessionária e cai inevitavelmente numa viagem, de 500 km ida e volta, ou seja estrada.. Acelerava o carro suavemente, sem pisar fundo sempre subindo giro de vagar e trocando de marcha sempre buscando economia, porém sempre mantinha a 120 ~ 110 km/h.
Quando o carro fez 1000 km, eu subi o giro em segunda marcha lentamente, até chegar as 6500. Subi as marchas e continue normal. Fiz isso de subir a marcha umas 3 vezes.. Agora vou pegar estrada denovo, e agora vou pisar fundo (progressivamente), para chegar o giro ao limite mesmo. E daqui pra frente, completo os 2000 km e vou andar normal.
De fato o processo de "amaciar" o carro se dará por completo quando for feita a primeira troca de óleo. Digo isso pois as párticulas e resíduos que foram se soltando após o atrito entre as peças, ficam toda no óleo do motor. Ao trocar o óleo, ele correrá livremente, sem nada atrapalhando. O carro anda até um pouco mais, fica com o barulho mais suave, e mais econômico.
Só para esclarecer, os carros antigos deveriam seguir rigorosamente o amaciamento, pois devido a qualidade de produção, podia ocorrer trincas, rachaduras no atrito entre as peças e comprometer seriamente o motor.
Hoje, tem gente (engenheiros mesmo) que defendem ser desnecessários devido ao processo de fabricação muito mais preciso e moderno. Na minha opnião, mesmo que sejam modernos de fato, ainda sim é bom esperar o motor se atritar, desgastando o execesso de material ou irregularidade, soltar aquelas "rebabadas". É prudente fazer. Porém, se você já sair da concessionária, pisando fundo e cortando giro, muito provavelmente não vai acontecer nada demais com o seu carro.